Um espaço para compartilhar ideias e informações sobre Educação Infantil

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Travessuras de criança



Faz pouco tempo uma rede de TV expôs a história do Seu Leonino: quando era menino, ele teve que abandonar a escola por ordem do pai, só porque perdeu um lápis. “Ele queria até me bater e falou que eu não ia mais para a escola, porque tinha perdido esse lápis”, revelou. Sem dúvida, essa é uma história muito triste. 
Agora, retornando a situação representada pela charge, surge a questão: o que fazer? Como ensinar a criança o certo e o errado, educá-la, sem tomar atitudes de ímpeto?
Um aspecto a ser pensado: será que no momento que nos deparamos com o que chamamos de “grande travessura” paramos para, primeiro, ouvir a criança e, depois, a partir de suas hipóteses (tudo o que pode ter dentro de um lápis!) conscientizá-la sobre o certo, o errado e as conseqüências do que ela fez?  
Por exemplo, no Ciranda as crianças são motivadas a desenvolver seus registros: o que fez, como resolveu, o que já sabe, como pensou...  Na escola, ela cria o hábito; em casa, precisam ser disponibilizados papel e lápis, no mínimo, e combinadas as regras para que a criança exerça esse hábito.   
A reflexão é importante: precisamos cuidar das nossas ações de adulto para não derramar sobre a criança mais uma triste história. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Brinquedos: Smurfs, carros, toy story ... ou o amigo imaginário?





Quem resiste ao caubói Woody e o destemido Buzz Lightyear? E a simpatia do Mate e expertise do McQueen? Quem não morre de amores pelas pequenas criaturas azuis que dão sentido a palavra cooperação?

É o mundo infantil conquistando todas as idades. Entre as crianças, verdadeira “febre”; entre os adultos, o medo das crianças enxergarem as vitrines e expressarem o conhecido: eu quero!!!

Como lidar com essa febre preservando a criança do consumo incontrolável? Alguém tem uma boa ideia?     

Vamos dar uma: fazer brinquedos em casa com materiais domésticos comuns!

É uma diversão para você e para a criançada. 

Em alguns minutos... Uma produção fascinante! Botões viram rodinha de carro ou olho da boneca. Retalhos, macarrão e feijão crus, garrafa pet, caixas vazias, tampinhas de garrafa ... 
Convide a criança para fazer uma criação. Deixe-a fazer as escolhas. Um robô, um carrinho, uma boneca...  Pergunte como ela quer fazer. A criança comanda e você ajuda, dá ideias, estimula novas ideias. 
"Mas o brinquedo fica tortinho e bem estranho!" Não tenha essa preocupação. Acredite: para a criança, uma produção própria é sempre perfeição. Valorize! 
Outra ideia, a tempo de preparar para o Natal: que tal surpreender a criança com um brinquedo personalizado, criado a partir de um desenho feito por ela? 
Essa não é uma ideia nova. Veja um resumo da reportagem do THE SUN de 31/10/2011:  Wendy Tsao, de Vancouver, no Canadá, teve a brilhante ideia de produzir algo que o filho pudesse reconhecer como seu, por ser projetado por ele próprio. Assim Wendy criou seu primeiro boneco. O amigo imaginário de seu filho virou um macio amigo real.


Na atualidade Wendy se especializou. Papais e mamães enviam desenhos de seus filhotes para que ela produza brinquedos exclusivos. Interessante, não?
Que tal seguir a ideia de Wendy, pedir para que seu filho faça um desenho de seu melhor amigo e... crie, use a imaginação!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Falando em Natureza e Sociedade...

como acontece no CIRANDA?


No eixo Natureza e Sociedade, no qual são trabalhadas questões relativas às ciências, ambiente, valores, entre outros, o brincar aparece em diversos momentos – inclusive porque se trata de uma manifestação universal, que revela muito sobre a cultura de diferentes tradições.


No material dirigido às crianças de 4 anos, por exemplo, elas desenvolvem diferentes brincadeiras com sementes, um recurso comum entre populações rurais e indígenas.


Enquanto isso, meninos e meninas de 5 anos aprendem sobre a vida dos índios construindo um brinquedo típico dos povos da floresta – a peteca. Na mesma turma, tomam contato com a cultura japonesa aprendendo a produzir alguns origamis, ou seja, figuras em papel a partir de dobraduras, sem uso de tesoura e cola.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Falando em Linguagem...

como acontece no CIRANDA?
O brincar e as brincadeiras são indissociáveis do uso das diversas formas de linguagem. Afinal, os jogos requerem a comunicação, seja para a compreensão das regras, seja para o
relacionamento entre os diferentes participantes.


Ao mesmo tempo, nas histórias infantis, nas parlendas, nas quadras, sempre relacionadas às histórias, a linguagem está em primeiro plano.


Por isso, o brincar e a aprendizagem de linguagem caminham juntos no material pedagógico do Ciranda. As crianças de 5 anos, por exemplo, jogam um dominó em que as peças recebem o nome das crianças da sala.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Falando em arte...

como acontece no CIRANDA?


Na infância, a expressão artística se confunde com as demais linguagens. É impossível separar o brincar da arte.


No Ciranda, as crianças são encorajadas a explorar o ambiente e a expressarem-se por meio de palavras, movimentos, desenhos, dramatizações, colagens e músicas.




No brincar, como na arte, a criança transita entre o mundo concreto e o imaginário, aprendendo com liberdade e de forma lúdica. 


Com barbantes – um item comum nas brincadeiras infantis – as crianças de 5 anos fazem diferentes traçados na sala de aula e assim aprendem sobre um dos princípios elementares da arte, o desenho da linha.